Alerta é parte da campanha deste ano do Ministério da Saúde contra o fumo. Estudo mostra que, embora, venda a menores de 18 anos seja proibida, cigarro é facilmente comprado por por esta parcela da população
A indústria do tabaco vem atuando de forma a neutralizar as medidas de controle ao tabagismo já implantadas no País. A meta deste setor é conquistar consumidores cada vez mais jovens, utilizando embalagens bonitas e adicionando sabores de cereja, canela e chocolate aos cigarros, para disfarçar o gosto desagradável do fumo.
A conclusão é de um estudo do está em estudo divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) nesta segunda-feira (29), para marcar o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
No contra-ataque, a campanha do Ministério da Saúde para o Dia Nacional de Combate ao Fumo 2011 foca nos jovens e faz um alerta sobre esse tipo de estratégia da indústria tabagista: “A indústria do tabaco usa aditivos com aromas e sabores para enganar você. Mas o que ela vende mesmo é dependência química, câncer e uma série de outras doenças. Não caia nessa! Fuja das armadilhas do fumo”.
Conheça as imagens da campanha deste ano.
Ao tornar os cigarros mais atraentes e agradáveis ao paladar ou com maior potencial de causarem dependência, esses aditivos aumentam, consequentemente, a possibilidade de causar danos à saúde. Muitos dos aditivos, inclusive o açúcar, ao serem queimados durante o ato de fumar, se transformam em substâncias altamente tóxicas e cancerígenas.
Os aditivos estão nos cigarros, charutos, tabaco sem fumaça, kreteks, bidis e narguilé. Açúcar, mel, cereja, tutti-frutti, menta, baunilha e chocolate, entre outros sabores, visam mascarar tanto o gosto ruim do tabaco, quanto a irritação e a tosse que sua fumaça provoca; e, assim, facilitar a primeira tragada e o desenvolvimento da dependência à nicotina. Vários estudos indicam que os adolescentes são especialmente vulneráveis a esses efeitos e têm maior probabilidade que os adultos de ficar dependentes do tabaco.
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