terça-feira, 30 de agosto de 2011

Governo vai lançar Plano Nacional de Educação Médica

A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (30) que demandou aos ministérios da Educação e da Saúde a criação de um Plano Nacional de Educação Médica. O objetivo é ampliar a oferta de profissionais médicos no interior do Brasil. O anúncio foi feito durante aula inaugural do curso de Medicina do campus Garanhuns da Universidade de Pernambuco.

Com o plano, além de interiorizar o curso de Medicina, o governo espera aumentar o número de médicos que se formam em 4,5 mil por ano. “Neste plano está incluída também a interiorização da residência médica para assegurar que os estudantes destas regiões tenham uma residência de extrema qualidade. Esse processo é um processo em que nós não vamos medir esforços na garantia de qualidade, sobretudo no processo de residência médica, e focando num grave problema que nos aflige, que é a formação de médicos”.
Em seu discurso, a presidenta lembrou que os 40 alunos integrantes da primeira turma do curso “fizeram uma escolha difícil e de grande responsabilidade”. Dilma disse ainda que, a partir de agora, esses estudantes devem se dedicar com intensidade ao curso, por tratar-se de uma profissão cujo centro da atenção é a pessoa humana. O mais importante, destacou ela, é o fato de que ao concluírem Medicina, poderão trabalhar no interior do País, “onde o Brasil mais precisa de médicos”.

Dilma Rousseff também mencionou que Pernambuco e os demais estados da região Nordeste têm dado enorme contribuição para o crescimento do País. A presidenta informou que um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstra a inversão do fluxo migratório no Brasil, ou seja, o intenso retorno de nordestinos para seus estados de origem.

“Nós estamos interiorizando o crescimento econômico. Isso é importantíssimo para o Brasil. Não basta apenas levar a inclusão econômica, mas é fundamental que todas as regiões do Brasil tenham acesso aos serviços públicos de qualidade. Se queremos de fato ser um País diferenciado, não podemos olhar apenas o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] e da renda. Temos que olhar também a qualidade da Educação e da Saúde”.

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