O Brasil deverá
começar a retirar, a partir de março de 2012, cerca de 257 militares
que estão na missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no
Haiti. A declaração foi feita nesta quinta-feira (28) o ministro da
Defesa, Celso Amorim. Em outubro, segundo ele, a ONU deverá aprovar a
retirada de 1.600 pessoas que atuam na missão de paz do país caribenho. A
maior parte dos militares que deverá deixar a ilha chegou ao Haiti
depois do terremoto que devastou o país, para dar reforço aos que já
atuavam na pacificação. “Tudo depende da aprovação do plano de retirada,
pela ONU”.
Amorim disse
que o Brasil será o país que menos reduzirá seu efetivo no Haiti. Para o
ministro, a saída das forças de paz deverá ocorrer gradualmente, de
modo a entregar o Haiti para o seu próprio governo, de maneira
responsável. “Não devemos e não queremos nos eternizar no Haiti, mas
também não vamos sair de maneira irresponsável”, observou o ministro.
Entre o efetivo
brasileiro que deixará o Haiti, não devem estar militares do Batalhão
de Engenharia. Eles têm atuado na reconstrução de pontes, poços
artesianos, produção de energia, entre outras obras emergenciais.
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