O ministro da
Educação, Fernando Haddad, adiantou nesta quarta-feira (23) que o
próximo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) deverá oferecer 100 mil
vagas em instituições públicas para os estudantes que participaram do
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011.
A ferramenta
foi criada pelo Ministério da Educação (MEC) em 2009 para unificar o
processo de seleção de universidades públicas do País e permite ao
estudante disputar vagas em diferentes instituições.
Na edição do
primeiro semestre de 2010, aderiram ao Sisu 83 instituições de ensino
superior, das quais 39 universidades federais, cinco universidades
estaduais, 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e
uma instituição isolada.
Segundo o
ministro, compareceu nesta quarta-feira à Comissão de Finanças e
Tributação da Câmara dos Deputados para falar sobre os gastos das
últimas edições do Enem, o detalhamento das vagas que serão oferecidas
em 2012, no âmbito do Sisu, será feito nas próximas semanas.
Sobre o aumento
dos contratos firmados para a realização do Enem, Haddad justificou que
o custo do procedimento de avaliação é menor do que o de outros
vestibulares feitos no País e destacou que foi necessário aumentar os
investimentos para reforçar os aspectos logísticos e de segurança.
“O custo de
aplicação é inferior a R$ 50 por aluno. Qualquer vestibular tem uma taxa
de inscrição superior a R$ 100 e é feito em meia dúzia de cidades. O
Enem é aplicado em 1,6 mil municípios e dá isenção a três quartos dos
candidatos [alunos de escola pública]”, disse.
Sobre os
problemas ocorridos nas edições do Enem desde 2009, Haddad comparou o
exame a outros testes de seleção, como o americano SAT, que, segundo
ele, também são alvo de fraudes. Para Haddad, um exame com a dimensão do
Enem sempre terá algum tipo de contratempo. “Contratamos este ano uma
empresa de gestão de risco para cercar essas situações. Mas não se
iludam: elas vão continuar ocorrendo”, disse
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