Alvo de denúncias de desvio de recursos públicos de convênios
assinados com organizações não governamentais para capacitação de
trabalhadores, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, acaba de
pedir demissão do cargo. Em nota publicada agora há pouco no site do ministério, ele disse atribuiu sua saída à "perseguição política e pessoal da mídia".
Eis a íntegra da nota: "Tendo em vista a perseguição política e pessoal
da mídia que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem
provas; levando em conta a divulgação do parecer da Comissão de Ética da
Presidência da República – que também me condenou sumariamente com base
neste mesmo noticiário sem me dar direito de defesa - decidi pedir
demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável.
Faço isto para que o ódio das forças mais reacionárias e conservadoras
deste país contra o trabalhismo não contagie outros setores do governo.
Foram praticamente cinco anos à frente do Ministério do Trabalho,
milhões de empregos gerados, reconhecimento legal das centrais
sindicais, qualificação de milhões de trabalhadores e regulamentação do
ponto eletrônico para proteger o bom trabalhador e o bom empregador,
entre outras realizações.
Saio com a consciência tranquila do dever cumprido, da minha
honestidade pessoal e confiante por acreditar que a verdade sempre
vence.




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