A Polícia Civil em Taubaté (SP) cogita intimar por meio de notificação pública, em jornal, a pedagoga Maria Verônica Aparecida César Santos, 25, supostamente grávida de quadrigêmeos. De acordo com o delegado seccional Ivahir Freitas Garcia Filho, que investiga o caso, desde ontem equipes da polícia tentam localizá-la para entregar a intimação de depoimento e de realização de exame no IML (Instituto Médico Legal) que confirme, ou não, a gravidez.
Depois que uma reportagem da TV Record mostrou o médico que atendeu Maria Verônica contestando a gravidez, a Polícia Civil resolveu abrir uma investigação.
Segundo o delegado, se a gestação for falsa, Maria Verônica poderá ser indiciada por crimes de falsidade ideológica e estelionato, uma vez que se confirme algum tipo de vantagem econômica por parte da pedagoga. Garcia Filho afirmou ao UOL que os policiais tentam localizar a suposta grávida desde ontem, sem sucesso. “Tentamos na residência e no local de trabalho e por telefone, mas ela não foi encontrada. Se não se apresentar para receber a intimação, poderemos expedir uma ordem de serviço e notificá-la com publicação em jornal, por exemplo”, disse.
Advogado crê em "competência da polícia"
O advogado da pedagoga, Marcos Leite, reforçou a versão dada ontem de que a cliente está sob orientação médica de não se manifestar sobre o assunto. Ela teria passado mal com a repercussão das suposições de falsidade da gestação.
Em entrevista ontem, contudo, Leite dissera que só após notificação ele próprio –além da pedagoga, em suposto repouso, e o marido –poderia se manifestar sobre o caso. Informado sobre a dificuldade relatada pelo delegado seccional, encerrou: “Meu contato com ela continua sendo por telefone. Acredito na competência da polícia, mas meu código de ética profissional me impede de dizer [à reportagem] o que eu trato com a cliente”.
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