segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Turismo lança estratégia para incentivar classe C e D a viajar mais de avião

edir-macedo--aviao-jato-cada-um-viaja-como-pode_thumb[2]Quem passa pela estação do metrô de Pinheiros, na cidade de São Paulo, pode ficar surpreso: balcões de check-in, iguais aos existentes nos aeroportos. Já na estação do Butantã, também na capital paulista, 45 mil usuários do metrô passam diariamente por uma vitrine dos sonhos, na qual galerias de fotos sugerem viagens a regiões de praias e de montanhas, além de algumas das cidades mais cobiçadas do mundo.

A estratégia de criar postos de vendas em locais de aglomeração popular tem sido adotada por empresas ligadas ao turismo. E a razão é uma só: atrair e fidelizar a clientela das classes C e D. O potencial estimado é de 25 milhões de novos compradores. E para que isso aconteça, ninguém economiza esforços ou criatividade. Competir em um mercado tão disputado está levando empresas a elaborarem estratégias cada vez mais ousadas.

Preços acessíveis e pagamentos a perder de vista, com cartão de crédito ou até no carnê, também fazem parte da estratégia para levar cada vez mais consumidores a destinos nacionais e internacionais, com os quais até então eles só podiam sonhar.

Na temporada 2011/2012, a operadora está oferecendo 1 milhão de pacotes, para mais de 100 destinos turísticos do Brasil e do mundo, a partir de mais de 20 cidades do Brasil. Esse é o maior volume de pacotes já anunciado em 39 anos de existência da companhia.

“Este cenário seria impensável há alguns anos. E impressiona a capacidade do mercado de se adaptar a essa nova e boa realidade”, atesta o ministro do Turismo, Gastão Vieira. “Nessas horas, ganha quem não perde o foco no cliente e aposta na ousadia. Mas para isso, é preciso ter um profundo conhecimento do mercado e de suas expectativas. E mais: entender quais são os sonhos do público”, conclui Gastão Vieira.

O ambiente que reproduz o interior de avião faz parte, também, das táticas de uma das maiores companhias aéreas do Brasil. O objetivo é fazer com que viajantes menos experientes, ou mesmo os que vão embarcar pela primeira vez, saibam de antemão como é e como funcionam as instalações de uma aeronave.

Para explicar a operação em detalhes, funcionários tiram dúvidas e revelam os procedimentos de embarque, antes, durante e depois de a aeronave sair do chão. Tudo para aproximar as classes C e D do mundo da aviação.

Quiosques da companhia aérea foram abertos nas estações paulistanas do metrô de Itaquera, Sé e Luz. Também o Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre receberam esses balcões. A estratégia é abrir até 20 pontos de venda de passagens em locais com grande circulação de pessoas até o final do primeiro semestre de 2012.

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