O emprego no Brasil se recuperou da crise global que começou em 2008. A conclusão está no Relatório sobre o Trabalho no Mundo em 2012: Melhores Empregos para uma Economia Melhor, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A taxa de emprego no País, de 54,1% no quarto trimestre de 2011, está cerca de 2 pontos percentuais acima do nível pré-crise, e é o quarto maior aumento entre os países da região durante o período de crise.
Veja a íntegra do relatório:
No mesmo relatório, a OIT afirma que a austeridade fiscal e as reformas trabalhistas não foram suficientes para criar empregos nos países avançados, especialmente na Europa, levando a uma "situação alarmante" no mercado mundial do trabalho, que ainda não dá sinais de recuperação. O relatório sustenta que este tipo de medidas está produzindo consequências devastadoras nos mercados de trabalho em geral e na criação de emprego em particular. A organização prevê que o emprego não deve voltar aos níveis pré-crise de 2008 até o final de 2016, dois anos depois do previsto.
Enquanto isso, no Brasil, a taxa de desemprego nas principais regiões metropolitanas continuou a cair constantemente desde o início de 2009. No quarto trimestre de 2011, ela tinha atingido 5,2%, 1,4 ponto percentual abaixo do nível em 2010 e perto de 3 pontos percentuais abaixo do nível pré-crise de 2007.
Em comparação com outras economias da região, o Brasil tem a terceira menor taxa de desemprego, depois do México e de Barbados.
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