Raros são os agrônomos que acreditam que as fases da lua e a posição das constelações influem no desenvolvimento das plantas. Para pessoa de espírito científico isso cheira superstição com charlatanismo. Raro, porém, é o agricultor que não tenha o calendário agrícola baseado nas fases da lua.
As normas desses calendários variam. Mas nunca faltaram testemunhos de que funcionam.
Nos anos 70, a Europa estudou uma agricultura despreconceituosa e sistemática. Os resultados comprovam as regras mais comuns sugeridas: o que vai embaixo da terra, deve ser plantado na lua minguante; e tudo o que fica acima da terra, na crescente.
Lua, marés e seiva: além da lua, as culturas são influenciadas pela atração da lua aos líquidos. De fato, é incontestável a relação das fases da lua e o movimento das marés. Mas pouco se estudou sobre a circulação da seiva, nas plantas ou do sangue, nos animais. No entanto, as regras dos velhos camponeses para realizações de podas, colheitas e castrações, coincidem, dentro de certa lógica, com as luas marcantes para a altura das marés.
Confiam eles, que na lua nova, a seiva se concentra no caule e nas raízes; na crescente, flui para as folhas; na cheia alcança a maior penetração e na minguante, reflui em direção ao caule.
Não se fazem podas na lua cheia, por exemplo, porque a seiva estaria nos brotos. Em compensação a lua cheia é considerada a melhor para as colheitas, pois eles estariam mais suculentos.
Aproveita-se o refluxo para o corte de madeiras e bambus que devam durar. A idéia é que, quando a seiva está nas folhas, o caule torna-se mais vulnerável e mais frágil, portanto ao ataque de fungos e cupins. O quarto minguante também é favorável para a castração de animais, que sangrariam menos.
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