A Hora do Planeta tomou conta da Europa e teve muitos adeptos também na Oceania e na Ásia, destacando as participação de economias emergentes. No Brasil, 20 capitais, 123 cidades e 93 pontos turísticos, ícones do país, tiveram suas luzes apagadas.
Segundo a WWF, o ato simbólico de apagar as luzes durante uma hora para expressar a preocupação pelo meio ambiente teve no total a adesão oficial de milhares de comunidades e 134 países.
O Rio de janeiro apagou as luzes de seu maior símbolo, o Cristo Redentor. Às 20h30min, o monumento estava às escuras, assim como os Arcos da Lapa, ponto de cultura e diversão para os cariocas, onde cerca de 3,5 mil pessoas sambaram ao som das escolas de samba. Pelo terceiro ano consecutivo, a capital carioca foi a sede oficial da Hora do Planeta no Brasil.
Outras cidades brasileiras como Juazeiro do Norte, Caxias do Sul, Brasília, Manaus, Campo Grande e Rio Branco mostraram que todo o país ficou mobilizado e são exemplos do recorde brasileiro em participação na terceira edição da iniciativa da WWF, mantendo um aumento de participantes a cada ano, desde de que é realizada no país.
Os neozelandeses derão início à escuridão às 20h30min local. Quando a Hora do Planeta terminou na Nova Zelândia, às 21h30min, nas ilhas Fiji já era o momento de apagar as luzes. Como um efeito dominó, a onda conquistou o mundo.
- Assistimos, este ano, a uma explosão da participação em várias economias emergentes do mundo. Isso é um sinal encorajador de que esses países começaram a ocupar um lugar cada vez mais proeminente no palco mundial - disse o diretor-geral da Rede WWF, Jim Leape, durante ato oficial no Portal da Índia, em Nova Delhi.
No Japão mesmo após a tragédia provocada pelo terremoto seguido de tsunami, uma pequena equipe da Hora do Planeta fez uma homenagem aos sobreviventes do desastre. Grupos destacaram 20 formas diferentes para que a população e as empresas japonesas reduzam os gastos com energia. As torres de Tóquio e de Quioto, o castelo e o Memorial da Paz em Hiroshima, tiveram suas luzes apagadas.
De acordo com a WWF, só na China continental, 84 cidades prometeram ir além do horário combinado ao pagar as luzes. Em Chengdu, o engajamento continua com a iniciativa de promover o uso de bibletas. Em Shenyang, houve a promessa de reflorestar áreas dematadas e os pontos turísticos mais famosos de Beijing, inclusive as construções que sediaram os Jogos Olímpicos, como o Ninho de Pássaro e o Cubo d'Água, tiveram suas luzes apagadas durante uma hora. O Centro Financeiro Mundial de Xangai, que tem o prédio mais alto em toda a China, também apagou e a cidade prometeu criar mil hectares de novos espaços urbanos verdes.
Em Hong Kong, o Centro Cultural de Tsim Sha Tsui sediou a cerimônia oficial de contagem regressiva. Pela primeira vez, este ano, a sede do governo teve suas luzes desligadas durante a Hora do Planeta e o canal da National Geographic da Asia suspendeu sua programação normal durante uma hora.
Celebrando sua segunda Hora do Planeta com a presença de cinco mil pessoas que ignoraram as temperaturas de menos cinco graus, ao redor de uma enorme logomarca da Hora do Planeta e à luz de velas, a Mongólia emocionou ativistas de meio ambiente na principal praça da capital, Ulaan Baatar.
O Vietnã, teve 37 de suas províncias e cidades participando do evento, praticamente o dobro de participantes em 2010. As luzes foram apagadas na ponte Huc, na torre Thap Rua, no templo Ngoc Son e no teatro da Ópera de Hanói.
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